Exactamente há um ano, alguém me fez esta questão do título, em conversa,à qual respondi clara e rápidamente, sem qualquer sombra de dúvida: Amor!
Tratava-se, na minha cabeça, de escolher entre o que é eterno, perfeito, incondicional, em detrimento do que é fugaz, forte e passageiro, daí a certeza e rapidez de resposta.
No entanto, nesta conversa, de há um ano, o meu amigo, na sua posição tão calma e pensada, disse-me aquilo que eu nunca esperava ouvir dele (dele em especial), uma posição não só oposta à minha como ainda coerente e,de certa maneira até aliciante.
Ouvi e calei.
Tinha acabado de ter uma má experiência com esse tal de amor, estava magoada, ainda não pensava só para mim, pensava para ele também, questionava a situação e tentava esconder-me a realidade para amortecer a queda. Não era uma boa altura para me reestabelecer conceitos tão duros.
Um ano depois...
A minha resposta não é deliberada, não escolho ainda definidamente nenhum dos dois porque penso que cada um em seu momento terá um papel, ensina-nos coisas, mas é engraçado como acho que me é impossível hoje ser tão rápida e decidida como então.
Falamos hoje, como dizia, no nosso consílio semanal, onde resolvemos as questões mais importantes da humanidade e Universo em geral (bem como arredores, quando sobra um tempinho), e esse meu amigo já não se lembrava bem do que me tinha dito, ainda que viesse a ter a mesma posição, e acrescentou-se ainda a visão de um outro, que não sabia nada da nossa primeira conversa... o giro é que este último também foi rápido mas não escolheu amor.. achei curioso, e a questão continua a matutar-me a cabeça.. por isso quero as restantes opiniões do mundo:).. façam o favor de se expressar.
:)
Este é o pessoal do consílio:)
5 comentários:
E, desiludido, numa nova imagem que é o que preferes: O amor ou a paixão?
Complicada a questão...Mas penso começar a formular uma resposta...
Amor ou paixão,
se essa questão passa pela cabeça é porque não é Amor. Porque digo isso? n é porque o Amor é:" eterno, perfeito, incondicional" mas sim pelo contrário porque ele é imperfeito, causa sofrimento, angústia, ansiedade, mesmo loucura, mas o que o torna único é que apesar de tudo isso, ele é o mais viciante dos sentimentos. Agora perguntam-me porquê? Será que somos masoquistas?
A razão está na sua imperfeição, o que mais há de mais intimo do que conhecer os defeitos, os medos da pessoa amada, aquilo que não se conta a ninguem e que se mata se alguem sequer pronunciar esse defeito em voz alta. O Amor não se escolhe, não se pensa, quando se repara ja fomos apanhados como um animal selvagem numa armadilha e passamos a querer estar presos, encarcerados com essa pessoa para o resto da vida.
Mas e qual é destinção, se a há, entre esses dois sentimentos? Pode haver um amor apaixonado...
A minha dúvida baseia-se num conjunto de conceitos que não sei interligar, se é que é possível interliga-los....
realmente a razão está ctg Myself, desse ponto de vista, encontramos no amor uma entrega maior do que em qualquer outro sentimento ou relação, uma ingenuidade da qual não sabemos nem queremos fugir. Acredito.
Mas não me ponho a dúvida a mim, ou seja, não sofro dessa questão, não estou em busca de me definir o relacionamento, só pergunto o que é que cada um vê em cada um desses sustantivos, qual é a visão de cada um de nós sobre eles?Será que partilhamos todos da mesma definição?
A diferença esta na maneira de agires em cada uma delas,no caso da paixão, n tens noção do que fazes porque é tão maravilhoso, repentino, que te deixas ir sem pensar o que estas a fazer. Isso não é amor pelas mesmas razões que ja disse, não ves defeitos nessa pessoa, apenas ves as virtudes e as elogias de tal maneira que n ligas á coisa mais importante num relacionamento, os seus defeitos e como os enfrentares, aí está a diferença. Na paixão n keres ver tudo, no Amor keres ver e conviver e aceitar e de preferencia partilhar esses defeitos para o resto da vida. Daí a grande confusão entre amizade e Amor, porque os defeitos são compreendidos também pelos nossos amigos, mas daí a conviver diariamente e a tornar-se parte do nosso mundo, eskecendo muitas vezes as nossas vontades para fazer a vontade da outra pessoa, n ha amigo que faça, nem sequer k suporte.
Diga-se que fui estremamente indelicada, mas passo a explicar a razão pela qual n respondi: N soube o q dizer...
Para os que me conhecem um pouco que seja, este é uma acontecimento pq normalmente desafio sempre com mais alguma coisa, mas desta vez...
Myself, tenho a agradecer-t o cuidado em comentar, em explicar, em particicpar dessa forma tão explicita e coerente... Com efeito nota-se ai uma definição bastante rara ao que vi nos demais.
Mas, por conclusão, digo que, depois da minha busca de informação e pontos de vista é que tudo varia, tudo é relativo (como disse uma vex um homem de cabelo estranho e branco). Em cada um d nós ha uma forma de entender estes dois conceitos.. o que partilhamos tds ao fim e ao cabo são só meras delineações mais divulgadas...De resto, vamos construindo com o outro que nos acompanha...
Certo e sabido que realmente o importante, a meu ver, é a sinceridade com que damos cada passo... o demais, so o tempo dirá...:)
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