11 junho 2007

Ganhar a batalha

Se assim tão meramente por pedir,
delicadamente,
ao céu,
toda a gota
do mar,
do oceano,
da pocinha, deste rio,
se pode,
toda ela
destilar e subir de novo às nuvens,
de regresso à forma pura de água,

Porque teremos eternamente nós
humanos
as mãos sujas,
que jamais voltarão à inocencia que foram
no perfeitas que eram
pelos seus altivos erros,
sucessivas perdas,
de perdidas raivas,
de enganos,
das suas irremediáveis perdições?

Quiseras que as lágrimás fizessem
toda a pura destilação
interna tua.
Que os suspiros te limpassem
os pulmões e
te revissem a alma,
Te lavassem
e te levassem de novo,
ao inicio da tua própria chuva.










Sim,hoje foi aquele dia que tinha planeado esquecer, sobre o qual as teorias já se rearranjaram mais de muitos anos seguidos, me rearranjo eu, tentamos que tudo se perda ou ganhe de uma vez, sem que se volte ao principio. Mas menti-me continua sem ser o que me ajuda, logo neste dia cá estou no mesmo ponto de partida, avançada na teoria e em prácticamente nada avançada nesta realidade que te persegue em mim....
Hoje mais uma vez ganhei uma batalha e perdi ainda a guerra...