27 abril 2010

Um autor desconhecido disse...

"As pessoas entre os 15 e os 30 anos parecem não se interessar por nada. É uma geração que parece não ter sentimentos dinâmicos. É raro encontrarmos nela o sentido do patético, da excitação. E tenho pena.

Falta paixão cerebral. Não faltam emoções nem sentido de decisão. Mas o protesto de hoje é dirigido pelo cepticismo. Já não há rebeldes que queiram defender a salvação do mundo. O entusiasmo de antigamente, as acções contra a guerra do Vietname, contra o imperialismo e o capitalismo, era empolgante. Os estudantes de hoje já não se deixam levar. O sistema actual está montado na apatia politica."

E eu, de repente, achei que tinha uma certa razão, mesmo sem saber quando tenha sido dito...

17 abril 2010

Porque há dias...

Seria demais pensar que sim. Mesmo porque pensar que "não" é já por si simplista. Talvez o "não" é até, eufemisticamente, uma festinha na minha testa como um "deixa lá..." e o que na realidade deveria ser é mesmo um sonoro e rotundo "Nem te passe pela cabeça, pobre alma!".

E o mundo continuou a girar como se nada fosse, porque os dias e as noites, assim como o resto das pessoas, e mesmo o resto de neurónios que me sobraram, periféricos, isolados do tema que me convulsionava, não se importam por nada destas coisas tão repetida e inutilmente frequentes.
Se o fizessem, na realidade, estariam já gastos.
Mas eu desta vez não sou capaz de me evitar.
Tornei a isso... Desastradamente. Acabará como as outras vezes, e eu igual que sempre ficarei como sou.
Até que me aceite, segundo dizem por ai- Ou até que descubra a peça em falta e entenda por fim, como têm que seguir as coisas, tal como teimo crêr.
Façam-mo evitar.