22 maio 2011

O descontexto...

Descontextualizei-me ao assumir profundamente que era demasiado jovem para poder deixar-me deslizar em sentimentos profundos. Concentrei-me mais noutras coisas...

Na verdade essa era toda a realidade que existia e assim ficou, até que dei por mim adulta mas ainda uma adolescente na forma de sentir... E tu, como todos, conjugaste as coisas como um homenzinho e nem olhaste para trás. Certamente nem tomaste consciencia. Fizeste bem... Era o que esperava de ti.

Ficou entretanto aquela sensação de imaginar o que podia ter sido mas não foi e dói só de pensar que o que podia ser, ficará para sempre congelado nessa pose tão bonita. Mesmo ao estilo de uma fotografia no World Press Photo:o)!

Ilusões... Que seria de mim se não?!:o)!



12 maio 2011

Steven Weinberg

" Com ou sem religião as boas pessoas farão coisas boas e as más coisas ruins, a diferença é que para que uma boa faça uma coisa má é precisa a religião."

Dá que pensar?

10 maio 2011

Conversas transversais para toda a vida:o)!

E vai-se entretida a ler um livrinho no metro, quando de repente entra no ouvido uma conversa também ela aleatória.
Eram dois miudos de seus custosos 15/16 anos... Um deles pacífico mas demasiado coerente como para parecer realmente um adolescente qualquer.

As frases vinham num contexto quase intermitente, porque este a que me refiro tomava seus largos minutos para responder ao primeiro. Falava-se de comprar um ramo de flores de forma a poder conjugar isso com outros gastos (quase de igual importancia, segundo parecia):
- Quanto pode custar um ramo de flores?
(olhar constante, interrogativo e pausa...)

-Depende...
- Pah... um ramo simples, com um par de flores mal postas, baratito...

- De quanto dinheiro falamos??-
- ... hum... Digamos ai, 10 €...
(20 segundos depois...)

- ... Sim, isso dá-te para comprar um ramo. Mas um ramo para demonstrar reconhecimento, não um ramo para a impressionar.

A conversa segue por ai fora entre detalhes mais cómicos... Mas o pausado do moçoilo não deixa de continuar com suas saídas inesperadas...
O mais lançado dos dois falava de uma moça que havia conhecido. Descrevia-se surpreso com a forma escandalosa como ela tinha saido vestida numa noite...

- pah... Surpreendeu-me... pensava que ela era mais...
- Mais quê? Mais BeTA?-
- Não! tipo, mais tipo tu e eu...
(segundos depois...)

- Desculpa... Mas eu vou confortável...
- Isso, isso... Pensei que ela fosse mais assim...Mas no fim de estar com ela era uma convencida!
- hum....
- Presumia de tudo, e da forma como ia realmente o que queria era chamar a atenção!

(minuto e meio de silencio...)
-... Já se intuia... "diz-me do que presumes e dir-te-ei do que necessitas"...

Enfim, que um miudo de menos de 20 anos tenha este tipo de respostas transtornou o meu dia e cá vim eu repor a ordem:o)!


08 maio 2011

Goethe...

Treat a man as he appears to be, and you make him worse. But treat a man as if he were what he potentially could be, and you make him what he should be.