
(...)
Nasceram folhas
como nascem sentimentos
nos ramos duma árvore.
Foram,
Em tempos,
Razão de respirar,

Era sua função...
Mas já não...
O Outono passou,
E,
Agora,
Os sentimentos
Boiam como folhas na água deste rio

Um dia chegarão ao mar,
onde,
dispersas,
Já não farão sentido.
(...)

2 comentários:
Gostei muito do teu blog, já era para cá ter vindo, mas só deu agora... ainda venho a tempo, espero.
O post é um bom silogismo, é engraçado como hoje, este sentimento que nos preenche o coração, é tudo para nós, e como amanhã já não faz sentido. Tudo tem o seu momento. Mas há também aquelas arvores que nunca perdem as folhas... nem no outono!
Bjinhos***
É, verdade, mais raras, as de folha permanente mas existentes;o).
Agradeço a passagem e o elogio:o).. Também eu aprecio o teu, como sabes. E vens totalmente a tempo, para quando quiseres passar e comentar:o)***
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