17 abril 2010

Porque há dias...

Seria demais pensar que sim. Mesmo porque pensar que "não" é já por si simplista. Talvez o "não" é até, eufemisticamente, uma festinha na minha testa como um "deixa lá..." e o que na realidade deveria ser é mesmo um sonoro e rotundo "Nem te passe pela cabeça, pobre alma!".

E o mundo continuou a girar como se nada fosse, porque os dias e as noites, assim como o resto das pessoas, e mesmo o resto de neurónios que me sobraram, periféricos, isolados do tema que me convulsionava, não se importam por nada destas coisas tão repetida e inutilmente frequentes.
Se o fizessem, na realidade, estariam já gastos.
Mas eu desta vez não sou capaz de me evitar.
Tornei a isso... Desastradamente. Acabará como as outras vezes, e eu igual que sempre ficarei como sou.
Até que me aceite, segundo dizem por ai- Ou até que descubra a peça em falta e entenda por fim, como têm que seguir as coisas, tal como teimo crêr.
Façam-mo evitar.

Sem comentários: